10.10.2008

Dissidente chinês é candidato forte

Nobel pouco pacífico

O governo chinês insurgiu-se ontem contra a possibilidade de o Prémio Nobel da Paz ser atribuído ao dissidente Hu Jia, afirmando que isso seria "uma grosseira ingerência nos assuntos internos da China".
Hu Jia "cometeu o crime de subversão" e "foi condenado", realçou o porta-voz do Ministério chinês dos Negócios estrangeiros. "Premiar este tipo de pessoas seria uma grosseira ingerência nos assuntos internos da China" e "contrariaria o propósito do Prémio Nobel", acrescentou.
O Prémio Nobel da Paz 2008 será anunciado hoje, em Estocolmo.
Segundo recentes especulações, este ano poderá ser distinguido um activista dos direitos humanos para assinalar o 60º aniversário da Declaração dos Direitos Humanos da ONU, assinada em Dezembro de 1948.
Hu Jia, um dos mais conhecidos dissidentes chineses, foi condenado em Abril passado a três anos e meio de prisão por "incitamento à subversão do poder de Estado".
Formado em engenharia de informação pela Escola de Economia de Pequim, Hu Jia, 35 anos, tem-se destacado pelas suas tomadas de posição a favor dos direitos políticos, do ambiente e dos doentes com Sida.
Numa carta difundida há cerca de um ano, sobre os Jogos Olímpicos de Pequim, Hu Jia afirmou que na China "não há eleições, nem liberdade religiosa, tribunais independentes, ou sindicatos independentes".

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