Tam na cidade do optimismo
Os casinos em funcionamento em Macau não deverão ter problemas de sobrevivência, pelo menos durante os próximos meses. O sector está optimista, garante Francis Tam, que refuta que a nova política de importação de mão-de-obra possa ser um problema.
Isabel Castro
As receitas da indústria principal de Macau deverão manter-se estáveis ao longo dos próximos meses. A convicção é de Francis Tam, secretário para a Economia e Finanças, que assim comentou os números alcançados no mês passado pelo sector. Pela primeira vez desde a liberalização da indústria do jogo, em Setembro houve uma quebra de entre 3,5 a quatro por cento face ao mesmo mês de 2007, com as receitas a fixarem-se nos 6,9 milhões de patacas, segundo números provisórios avançados pela Agência Lusa.
“Pensamos que as receitas vão estabilizar neste nível, ou seja, à volta dos sete mil milhões”, explicou o governante. “Ficarão neste valor até ao primeiro trimestre do próximo ano”, disse ainda. E para os outros meses de 2009, quais são as previsões do Executivo? “Depois disso vamos ver”, disse, sem mais.
O secretário para a Economia e Finanças acredita que os sete mil milhões bastam para manter de portas abertas os casinos que actualmente a cidade tem. “Há alguns casinos ainda em construção, mas a nossa política de contenção já foi tornada pública. Não haverá uma expansão de casinos a breve trecho”, reiterou.
“O próximo casino será o Arco, mas depois haverá um certo período de tempo até à abertura do seguinte.” Certo é que, pelo que diz Tam, “não haverá inaugurações de casinos todos os meses ou em todos os trimestres”. E assim sendo, não há razão para que as salas de jogo em funcionamento neste momento não possam “sobreviver”. O governante diz que, até agora, “estão todos optimistas”.
Francis Tam acredita também que a nova política relativa aos recursos humanos “não será um problema” para os casinos existentes nem para os poucos que ainda não começaram a operar. No final da semana passada, o secretário anunciou medidas que vão resultar na diminuição da importação de mão-de-obra. Esta opção política visa três sectores, entre eles o do jogo.
As declarações do governante foram feitas à margem da cerimónia de entrega de prémios do concurso de desenho conceptual do pavilhão de Macau para a Expo 2010 e do concurso fotográfico e de recolha de fotografias “Lanterna do Coelhinho à Expo”. Foi Tam que entregou o prémio à equipa de arquitectos liderada por Carlos Marreiros, o vencedor do concurso para a concepção do pavilhão de Macau na exposição internacional de Xangai.
Os casinos em funcionamento em Macau não deverão ter problemas de sobrevivência, pelo menos durante os próximos meses. O sector está optimista, garante Francis Tam, que refuta que a nova política de importação de mão-de-obra possa ser um problema.
Isabel Castro
As receitas da indústria principal de Macau deverão manter-se estáveis ao longo dos próximos meses. A convicção é de Francis Tam, secretário para a Economia e Finanças, que assim comentou os números alcançados no mês passado pelo sector. Pela primeira vez desde a liberalização da indústria do jogo, em Setembro houve uma quebra de entre 3,5 a quatro por cento face ao mesmo mês de 2007, com as receitas a fixarem-se nos 6,9 milhões de patacas, segundo números provisórios avançados pela Agência Lusa.
“Pensamos que as receitas vão estabilizar neste nível, ou seja, à volta dos sete mil milhões”, explicou o governante. “Ficarão neste valor até ao primeiro trimestre do próximo ano”, disse ainda. E para os outros meses de 2009, quais são as previsões do Executivo? “Depois disso vamos ver”, disse, sem mais.
O secretário para a Economia e Finanças acredita que os sete mil milhões bastam para manter de portas abertas os casinos que actualmente a cidade tem. “Há alguns casinos ainda em construção, mas a nossa política de contenção já foi tornada pública. Não haverá uma expansão de casinos a breve trecho”, reiterou.
“O próximo casino será o Arco, mas depois haverá um certo período de tempo até à abertura do seguinte.” Certo é que, pelo que diz Tam, “não haverá inaugurações de casinos todos os meses ou em todos os trimestres”. E assim sendo, não há razão para que as salas de jogo em funcionamento neste momento não possam “sobreviver”. O governante diz que, até agora, “estão todos optimistas”.
Francis Tam acredita também que a nova política relativa aos recursos humanos “não será um problema” para os casinos existentes nem para os poucos que ainda não começaram a operar. No final da semana passada, o secretário anunciou medidas que vão resultar na diminuição da importação de mão-de-obra. Esta opção política visa três sectores, entre eles o do jogo.
As declarações do governante foram feitas à margem da cerimónia de entrega de prémios do concurso de desenho conceptual do pavilhão de Macau para a Expo 2010 e do concurso fotográfico e de recolha de fotografias “Lanterna do Coelhinho à Expo”. Foi Tam que entregou o prémio à equipa de arquitectos liderada por Carlos Marreiros, o vencedor do concurso para a concepção do pavilhão de Macau na exposição internacional de Xangai.