Filipinas apostam nos casinos
As obras de construção de um complexo de casinos e hotéis, previsto para uma zona de aterros ao largo da Baía de Manila, vão arrancar já no início de 2009.
A revelação foi feita pelo presidente da Pagcor, uma empresa de capitais públicos ligada ao sector do jogo, que adiantou que o governo da província de Paranaque deu luz verde ao projecto, depois de verificar os resultados dos estudos de impacto ambiental.
Com um investimento de 15 mil milhões de dólares, a Pagcor espera que os hotéis, parques temáticos, casinos e centros comerciais previstos para o "Entertainment City" possam, na próxima década, tornar as Filipinas num dos destinos mais procurados na Ásia.
"Este projecto irá representar a criação de 400 mil postos de trabalho, incluindo um efeito multiplicador no sector da construção civil em toda a área circundante ao Entertainment City", afirmou Rafael Francisco, citado pela "GamblingCompliance", uma publicação especializada no negócio do jogo.
Contudo, o clima de incerteza provocado pela crise financeira pode abalar o optimismo do presidente da Pagcor, de acordo com a mesma publicação. Recentemente, a queda nas vendas da Arzure, uma empresa japonesa a quem a Pagcor já concedeu uma licença provisória para a construção de um casino e de um hotel com capacidade para 200 quartos, veio lançar dúvidas sobre a viabilidade deste projecto. Já em Julho, o gigante australiano Crown justificara a sua decisão em não investir no "Entertainment City" com a subida dos custos do financiamento bancário.
Mais recentemente, na cimeira da ACE realizada em Singapura, um analista financeiro, citado pela "Gambling Compliance", considerou que a Pagcor estava a confrontar-se com um período de turbulência, com os operadores do sector do jogo a enfrentarem um crescente cepticismo por parte dos financiadores, devido a interrogações sobre a viabilidade de projectos em Macau.
Apesar da joint venture para a exploração de um casino entre a "Alliance Global" e a "Star Cruises" ter garantido um investimento de peso, a Pagcor poderá ter problemas em atrair novos investidores, adianta aquela publicação. Em Singapura, vários participantes na cimeira da ACE referiram que o facto de a Pagcor desempenhar, simultaneamente, o duplo papel de regulador e operador em 13 casinos, nas Filipinas, poderá gerar desconfiança nos principais operadores estrangeiros, nomeadamente junto das empresas norte-americanas do estado do Nevada.
As obras de construção de um complexo de casinos e hotéis, previsto para uma zona de aterros ao largo da Baía de Manila, vão arrancar já no início de 2009.
A revelação foi feita pelo presidente da Pagcor, uma empresa de capitais públicos ligada ao sector do jogo, que adiantou que o governo da província de Paranaque deu luz verde ao projecto, depois de verificar os resultados dos estudos de impacto ambiental.
Com um investimento de 15 mil milhões de dólares, a Pagcor espera que os hotéis, parques temáticos, casinos e centros comerciais previstos para o "Entertainment City" possam, na próxima década, tornar as Filipinas num dos destinos mais procurados na Ásia.
"Este projecto irá representar a criação de 400 mil postos de trabalho, incluindo um efeito multiplicador no sector da construção civil em toda a área circundante ao Entertainment City", afirmou Rafael Francisco, citado pela "GamblingCompliance", uma publicação especializada no negócio do jogo.
Contudo, o clima de incerteza provocado pela crise financeira pode abalar o optimismo do presidente da Pagcor, de acordo com a mesma publicação. Recentemente, a queda nas vendas da Arzure, uma empresa japonesa a quem a Pagcor já concedeu uma licença provisória para a construção de um casino e de um hotel com capacidade para 200 quartos, veio lançar dúvidas sobre a viabilidade deste projecto. Já em Julho, o gigante australiano Crown justificara a sua decisão em não investir no "Entertainment City" com a subida dos custos do financiamento bancário.
Mais recentemente, na cimeira da ACE realizada em Singapura, um analista financeiro, citado pela "Gambling Compliance", considerou que a Pagcor estava a confrontar-se com um período de turbulência, com os operadores do sector do jogo a enfrentarem um crescente cepticismo por parte dos financiadores, devido a interrogações sobre a viabilidade de projectos em Macau.
Apesar da joint venture para a exploração de um casino entre a "Alliance Global" e a "Star Cruises" ter garantido um investimento de peso, a Pagcor poderá ter problemas em atrair novos investidores, adianta aquela publicação. Em Singapura, vários participantes na cimeira da ACE referiram que o facto de a Pagcor desempenhar, simultaneamente, o duplo papel de regulador e operador em 13 casinos, nas Filipinas, poderá gerar desconfiança nos principais operadores estrangeiros, nomeadamente junto das empresas norte-americanas do estado do Nevada.