Governo, esse eterno estudante
O sistema de ensino de Macau não estimula a criatividade, a metodologia tem que ser alterada e as turmas continuam a ser demasiado grandes. Os professores têm trabalho a mais, fraca reciclagem de conhecimentos e uma carreira instável, que leva à desmotivação e coloca em causa a qualidade do ensino. Este foi o diagnóstico feito ontem por Au Kam San, que entende que é preciso acelerar o passo no que à educação diz respeito. “O Governo diz sempre que vai estudar. Nunca mais terminam os estudos”, lançou.
As críticas ao ensino tiveram outros protagonistas durante a sessão de ontem. Fong Chi Keong fez uma comparação entre os alunos de Macau e os de outros sistemas para dizer que “os jovens da RAEM têm uma atitude muito diferente e notas mais baixas, o que reflecte a fraca qualidade do ensino”. Para o deputado, há que alterar metodologias e mentalidades. “A conduta deontológica dos docentes é muito importante”, vincou.
Lei Pui Lam debruçou-se sobre vários aspectos da educação, do ensino pré-primário ao secundário, questionando Chui Sai On sobre os subsídios atribuídos a escolas e professores.
Na resposta a todas estas questões, o secretário para os Assuntos Sociais e Cultura admitiu “pontos fracos no sistema de educação”, mas relativizou as críticas: “Não é assim tão mau que forme com má qualidade”. O governante sublinhou que “os encarregados de educação também desempenham um papel fundamental no sucesso escolar”, assegurando, contudo, que se houve tempos em que a quantidade era a principal preocupação, agora é a qualidade.
“Temos vindo a estimular as escolas para que façam avaliações finais aos alunos para que percebam onde é que podem melhorar”, exemplificou. E citou os resultados de Macau no PISA – um programa da OCDE que se destina à avaliação comparativa dos sistemas de ensino – para demonstrar que a RAEM tem um nível acima do aceitável.
Chui Sai On prometeu continuar a trabalhar para a redução de alunos por turma e anunciou que o Executivo pretende criar padrões de uniformização para o ensino não superior. Quanto às regalias dos professores, informou que os docentes verão as suas condições melhoradas, com a criação do quadro geral do regime do pessoal docente, bem como com a atribuição directa de um subsídio.
I.C.
O sistema de ensino de Macau não estimula a criatividade, a metodologia tem que ser alterada e as turmas continuam a ser demasiado grandes. Os professores têm trabalho a mais, fraca reciclagem de conhecimentos e uma carreira instável, que leva à desmotivação e coloca em causa a qualidade do ensino. Este foi o diagnóstico feito ontem por Au Kam San, que entende que é preciso acelerar o passo no que à educação diz respeito. “O Governo diz sempre que vai estudar. Nunca mais terminam os estudos”, lançou.
As críticas ao ensino tiveram outros protagonistas durante a sessão de ontem. Fong Chi Keong fez uma comparação entre os alunos de Macau e os de outros sistemas para dizer que “os jovens da RAEM têm uma atitude muito diferente e notas mais baixas, o que reflecte a fraca qualidade do ensino”. Para o deputado, há que alterar metodologias e mentalidades. “A conduta deontológica dos docentes é muito importante”, vincou.
Lei Pui Lam debruçou-se sobre vários aspectos da educação, do ensino pré-primário ao secundário, questionando Chui Sai On sobre os subsídios atribuídos a escolas e professores.
Na resposta a todas estas questões, o secretário para os Assuntos Sociais e Cultura admitiu “pontos fracos no sistema de educação”, mas relativizou as críticas: “Não é assim tão mau que forme com má qualidade”. O governante sublinhou que “os encarregados de educação também desempenham um papel fundamental no sucesso escolar”, assegurando, contudo, que se houve tempos em que a quantidade era a principal preocupação, agora é a qualidade.
“Temos vindo a estimular as escolas para que façam avaliações finais aos alunos para que percebam onde é que podem melhorar”, exemplificou. E citou os resultados de Macau no PISA – um programa da OCDE que se destina à avaliação comparativa dos sistemas de ensino – para demonstrar que a RAEM tem um nível acima do aceitável.
Chui Sai On prometeu continuar a trabalhar para a redução de alunos por turma e anunciou que o Executivo pretende criar padrões de uniformização para o ensino não superior. Quanto às regalias dos professores, informou que os docentes verão as suas condições melhoradas, com a criação do quadro geral do regime do pessoal docente, bem como com a atribuição directa de um subsídio.
I.C.