A culpa não é de ninguém
A questão provocou alguma celeuma aquando do debate sectorial da área da Administração e Justiça, pelo que a presidente da Assembleia Legislativa decidiu ontem pedir esclarecimentos a quem tem responsabilidade na matéria: afinal, o que se passa com o curso de Direito da Universidade de Ciência e Tecnologia de Macau (UCTM) para que os licenciados tenham tanta dificuldade em serem aceites pela Associação dos Advogados de Macau (AAM)?
“A situação já se arrasta há algum tempo”, disse Susana Chou, que apelou a um esclarecimento. É que os alunos da UCTM saem prejudicados, porque “pagam propinas e ainda têm que frequentar um curso complementar”. Por outro lado, referiu, todos criticam a Associação dos Advogados. “Não sei se é a AAM que está a marginalizar esses licenciados ou se estes não têm preparação suficiente”, continuou a presidente. “Será que o curso não tinha como objectivo, quando foi criado, formar advogados?”, lançou.
As explicações foram dadas pelo coordenador do Gabinete de Apoio ao Ensino Superior (GAES), não sem antes o secretário para os Assuntos Sociais e Cultura assegurar que “o curso da UCTM é legítimo e já muitos estudantes o frequentaram”. Os esclarecimentos de Chan Pak Fai foram mais precisos - e em nada se afastam do que tem sido dito pelo presidente da AAAM, Jorge Neto Valente.
Acontece que “na Universidade de Macau, o curso de Direito trata do ordenamento jurídico da RAEM, enquanto a UCTM foca uma parte do Direito de Macau, mas a maioria do curso é sobre o Direito da China”, disse o coordenador do GAES. E isto deve-se ao elevado número de estudantes oriundos do Continente que frequentam a UCTM, e que pretendem exercer nas terras de origem após concluídos os estudos. “Estamos a pensar abrir uma acção de formação complementar para ajudar os estudantes locais a ultrapassarem estes problemas”, rematou Chan.
Ainda sobre o ensino superior, Chui Sai On anunciou ontem que está prevista a criação de novas licenciaturas: relações internacionais, psicologia clínica, criminologia e multimédia digital foram os exemplos apontados pelo secretário, que não precisou em que instituições serão leccionados os programas.
A questão provocou alguma celeuma aquando do debate sectorial da área da Administração e Justiça, pelo que a presidente da Assembleia Legislativa decidiu ontem pedir esclarecimentos a quem tem responsabilidade na matéria: afinal, o que se passa com o curso de Direito da Universidade de Ciência e Tecnologia de Macau (UCTM) para que os licenciados tenham tanta dificuldade em serem aceites pela Associação dos Advogados de Macau (AAM)?
“A situação já se arrasta há algum tempo”, disse Susana Chou, que apelou a um esclarecimento. É que os alunos da UCTM saem prejudicados, porque “pagam propinas e ainda têm que frequentar um curso complementar”. Por outro lado, referiu, todos criticam a Associação dos Advogados. “Não sei se é a AAM que está a marginalizar esses licenciados ou se estes não têm preparação suficiente”, continuou a presidente. “Será que o curso não tinha como objectivo, quando foi criado, formar advogados?”, lançou.
As explicações foram dadas pelo coordenador do Gabinete de Apoio ao Ensino Superior (GAES), não sem antes o secretário para os Assuntos Sociais e Cultura assegurar que “o curso da UCTM é legítimo e já muitos estudantes o frequentaram”. Os esclarecimentos de Chan Pak Fai foram mais precisos - e em nada se afastam do que tem sido dito pelo presidente da AAAM, Jorge Neto Valente.
Acontece que “na Universidade de Macau, o curso de Direito trata do ordenamento jurídico da RAEM, enquanto a UCTM foca uma parte do Direito de Macau, mas a maioria do curso é sobre o Direito da China”, disse o coordenador do GAES. E isto deve-se ao elevado número de estudantes oriundos do Continente que frequentam a UCTM, e que pretendem exercer nas terras de origem após concluídos os estudos. “Estamos a pensar abrir uma acção de formação complementar para ajudar os estudantes locais a ultrapassarem estes problemas”, rematou Chan.
Ainda sobre o ensino superior, Chui Sai On anunciou ontem que está prevista a criação de novas licenciaturas: relações internacionais, psicologia clínica, criminologia e multimédia digital foram os exemplos apontados pelo secretário, que não precisou em que instituições serão leccionados os programas.
