Mas afinal quantos são?
O número foi apresentado na Assembleia Legislativa (AL) por Au Kam San e, como não houve qualquer desmentido do secretário, as intervenções da passada segunda-feira andaram, quase todas, em torno da grande quantidade de ilegais em Macau – nada mais, nada menos do que setenta mil pessoas sem autorização de permanência válida.
Ontem, o debate ia pelo mesmo caminho. Referindo-se os tais 70 mil ilegais, Kwan Tsui Hanf ironizou sobre o grande volume de trabalho das autoridades policiais, para depois desvalorizar os resultados das operações de fiscalização aos trabalhadores clandestinos. “Foram detidas 917 pessoas em 1892 inspecções. Os dados não mostram a realidade”, disse.
“Estarem mais de 70 mil pessoas ilegais em Macau é uma situação muitíssimo grave. Não sei se tem os dados reais. Se calhar, indo aos Serviços de Imigração [para contabilizar quem ainda não deixou Macau, apesar de caducada a autorização de residência], o número é ainda mais elevado”, continuou a deputada.
O secretário para a Segurança tinha referido, momentos antes, que o número de clandestinos não corresponde ao fenómeno de trabalho ilegal. Susana Chou pediu esclarecimentos: “Ontem disse que eram 70 mil ilegais... E hoje diz-nos que são pessoas que se vêm divertir e que se esquecem de voltar para casa. Estamos todos preocupados com isso”.
Cheong Kuok Va lá clarificou a situação: “De 1 de Janeiro a 31 de Setembro, 70 mil pessoas permaneceram em Macau sem autorização de permanência, mas não mais do um mês”. O secretário prometeu ver se será possível, junto dos Serviços de Imigração, fazer as contas de quantas serão as pessoas cuja autorização já caducou.
“Quando se falou em 70 mil fiquei pasmada”, referiu ainda presidente da AL. “Se já deixaram Macau é uma situação completamente diferente.” Para os deputados preocupados com os trabalhadores ilegais, não parece existir qualquer diferença.
I.C.
O número foi apresentado na Assembleia Legislativa (AL) por Au Kam San e, como não houve qualquer desmentido do secretário, as intervenções da passada segunda-feira andaram, quase todas, em torno da grande quantidade de ilegais em Macau – nada mais, nada menos do que setenta mil pessoas sem autorização de permanência válida.
Ontem, o debate ia pelo mesmo caminho. Referindo-se os tais 70 mil ilegais, Kwan Tsui Hanf ironizou sobre o grande volume de trabalho das autoridades policiais, para depois desvalorizar os resultados das operações de fiscalização aos trabalhadores clandestinos. “Foram detidas 917 pessoas em 1892 inspecções. Os dados não mostram a realidade”, disse.
“Estarem mais de 70 mil pessoas ilegais em Macau é uma situação muitíssimo grave. Não sei se tem os dados reais. Se calhar, indo aos Serviços de Imigração [para contabilizar quem ainda não deixou Macau, apesar de caducada a autorização de residência], o número é ainda mais elevado”, continuou a deputada.
O secretário para a Segurança tinha referido, momentos antes, que o número de clandestinos não corresponde ao fenómeno de trabalho ilegal. Susana Chou pediu esclarecimentos: “Ontem disse que eram 70 mil ilegais... E hoje diz-nos que são pessoas que se vêm divertir e que se esquecem de voltar para casa. Estamos todos preocupados com isso”.
Cheong Kuok Va lá clarificou a situação: “De 1 de Janeiro a 31 de Setembro, 70 mil pessoas permaneceram em Macau sem autorização de permanência, mas não mais do um mês”. O secretário prometeu ver se será possível, junto dos Serviços de Imigração, fazer as contas de quantas serão as pessoas cuja autorização já caducou.
“Quando se falou em 70 mil fiquei pasmada”, referiu ainda presidente da AL. “Se já deixaram Macau é uma situação completamente diferente.” Para os deputados preocupados com os trabalhadores ilegais, não parece existir qualquer diferença.
I.C.