Cônsul apela a maior participação da comunidade
A comunidade portuguesa de Macau tem de participar mais activamente no dia-a-dia do território se quiser afirmar a sua importância na Região Administrativa Especial, afirmou ontem o cônsul de Portugal Pedro Moitinho de Almeida.
A poucos dias de terminar um consulado de quase seis anos em Macau, Moitinho de Almeida, que antes da transição em 1999 tinha também integrado a equipa diplomática portuguesa no Grupo de Ligação Conjunto luso-chinês, voltou a defender uma maior intervenção da comunidade em todos os aspectos da sociedade local.
“Sinto na comunidade portuguesa alguma tendência em fechar-se em si própria, em criar, não digo um gueto, porque está bem integrada na sociedade, mas em não ousar participar activamente nas coisas do dia-a-dia de Macau”, explicou.
Por isso, continuou, é importante a participação plena da comunidade, quer em debates, nas questões de nível cultural ou em questões sociais dando o seu “contributo” e tornando-se “mais visível”.
“É dessa forma que [a comunidade] se vai tornar indispensável e fazer com que a presença portuguesa seja cada vez mais importante”, afirmou o cônsul.
O diplomata não teme o futuro porque “além de optimista” acredita que as “autoridades chinesas, a China e as autoridades de Macau têm todo o empenho em que a comunidade portuguesa permaneça e dê o seu contributo para o ainda maior progresso de Macau”.
Moitinho de Almeida recordou ainda que na altura da transição muitas pessoas temiam pelo futuro da comunidade e hoje, “passados nove anos, felizmente a comunidade portuguesa continua em Macau”.
Quase seis anos depois de ter chegado ao território, Moitinho de Almeida recorda ainda que o pior momento do seu consulado foi o tsunami no sudeste asiático em 2004, quando cinco portugueses residentes no território perderam a vida.
“O impacto destas mortes numa comunidade que é pequena é enorme e obviamente que as pessoas naquela situação pediam apoio do consulado”, recordou.
De Macau, Moitinho de Almeida leva para Otava – onde vai ocupar o cargo de embaixador a partir de 10 de Dezembro – “coisas boas” e guarda boas memórias dos membros da comunidade, de amigos e dos próprios dirigentes de Macau.
O nome do futuro cônsul de Portugal em Macau ainda não é conhecido oficialmente e o ministro Luís Amado disse recentemente numa visita ao território que apenas seria divulgado “quando fosse oportuno”.
A comunidade portuguesa de Macau tem de participar mais activamente no dia-a-dia do território se quiser afirmar a sua importância na Região Administrativa Especial, afirmou ontem o cônsul de Portugal Pedro Moitinho de Almeida.
A poucos dias de terminar um consulado de quase seis anos em Macau, Moitinho de Almeida, que antes da transição em 1999 tinha também integrado a equipa diplomática portuguesa no Grupo de Ligação Conjunto luso-chinês, voltou a defender uma maior intervenção da comunidade em todos os aspectos da sociedade local.
“Sinto na comunidade portuguesa alguma tendência em fechar-se em si própria, em criar, não digo um gueto, porque está bem integrada na sociedade, mas em não ousar participar activamente nas coisas do dia-a-dia de Macau”, explicou.
Por isso, continuou, é importante a participação plena da comunidade, quer em debates, nas questões de nível cultural ou em questões sociais dando o seu “contributo” e tornando-se “mais visível”.
“É dessa forma que [a comunidade] se vai tornar indispensável e fazer com que a presença portuguesa seja cada vez mais importante”, afirmou o cônsul.
O diplomata não teme o futuro porque “além de optimista” acredita que as “autoridades chinesas, a China e as autoridades de Macau têm todo o empenho em que a comunidade portuguesa permaneça e dê o seu contributo para o ainda maior progresso de Macau”.
Moitinho de Almeida recordou ainda que na altura da transição muitas pessoas temiam pelo futuro da comunidade e hoje, “passados nove anos, felizmente a comunidade portuguesa continua em Macau”.
Quase seis anos depois de ter chegado ao território, Moitinho de Almeida recorda ainda que o pior momento do seu consulado foi o tsunami no sudeste asiático em 2004, quando cinco portugueses residentes no território perderam a vida.
“O impacto destas mortes numa comunidade que é pequena é enorme e obviamente que as pessoas naquela situação pediam apoio do consulado”, recordou.
De Macau, Moitinho de Almeida leva para Otava – onde vai ocupar o cargo de embaixador a partir de 10 de Dezembro – “coisas boas” e guarda boas memórias dos membros da comunidade, de amigos e dos próprios dirigentes de Macau.
O nome do futuro cônsul de Portugal em Macau ainda não é conhecido oficialmente e o ministro Luís Amado disse recentemente numa visita ao território que apenas seria divulgado “quando fosse oportuno”.