Universidade inglesa afasta estudantes chineses
Cinquenta alunos estrangeiros, 49 chineses e um de Taiwan, foram esta semana excluídos da Universidade de Newcastle, depois de a instituição ter descoberto que possuíam certificados de habilitação falsos.
Através do seu porta-voz, a universidade refere que os documentos, a maior parte diplomas a comprovar o domínio da língua inglesa por parte dos estudantes, eram falsificações de "elevada qualidade" pelo que, justifica, não foram detectadas inicialmente pelos serviços académicos.
De acordo com a instituição de ensino, as primeiras suspeitas surgiram depois dos fracos resultados obtidos por aqueles alunos nos exames de inglês obrigatórios para todos os alunos estrangeiros, situação que levou a direcção da Universidade a ordenar a abertura de um inquérito.
Ontem, a universidade anunciou que a exclusão dos 50 alunos representa a perda de mais de 500 mil libras em propinas, "um sacrifício financeiro" que a instituição optou por fazer "para preservar o seu estatuto". Ainda assim, os estudantes terão que pagar as propinas relativas ao mês em que frequentaram as aulas.
A exclusão destes estudantes ocorre três meses depois de 2 alunos chineses da mesma universidade terem sido assassinados, e alegações que um deles teria falsificado o seu diploma para conseguir um lugar em Newcastle.
Rede
Informações avançadas pela própria universidade, frisam que muitos dos estudantes agora excluídos aparentam ter sido vitimas de um esquema montado por "falsos agentes", aos quais os alunos terão pago para que ficassem encarregues de tratar de todos os documentos necessários para as candidaturas à universidade.
Em Agosto, uma investigação do "The Jornal" que se seguiu à morte dos dois jovens chineses, revelou que uma das vitimas tinha afirmado, num fórum online em mandarim, conseguir disponibilizar diplomas de universidades inglesas falsificados.
O uso de agentes para auxiliar os estudantes nos processos de candidatura é uma prática comum em alguns países, como a China, e a Universidade de Newcastle admite que a maioria dos agentes age de acordo com a lei. Contudo, os recentes problemas com agentes falsos levaram a instituição a anunciar mudanças nos processos de admissão de candidaturas, sendo que uma delas deverá passar pela publicação, na página oficial da universidade, de uma lista contendo o nome dos agentes que estão licenciados.
A Universidade de Newcastle conta actualmente com perto de 18.400 alunos, dos quais cerca de 2300 são estrangeiros. Todos os meses a instituição recebe uma média de 1.000 pedidos com origem fora de Inglaterra.
Cinquenta alunos estrangeiros, 49 chineses e um de Taiwan, foram esta semana excluídos da Universidade de Newcastle, depois de a instituição ter descoberto que possuíam certificados de habilitação falsos.
Através do seu porta-voz, a universidade refere que os documentos, a maior parte diplomas a comprovar o domínio da língua inglesa por parte dos estudantes, eram falsificações de "elevada qualidade" pelo que, justifica, não foram detectadas inicialmente pelos serviços académicos.
De acordo com a instituição de ensino, as primeiras suspeitas surgiram depois dos fracos resultados obtidos por aqueles alunos nos exames de inglês obrigatórios para todos os alunos estrangeiros, situação que levou a direcção da Universidade a ordenar a abertura de um inquérito.
Ontem, a universidade anunciou que a exclusão dos 50 alunos representa a perda de mais de 500 mil libras em propinas, "um sacrifício financeiro" que a instituição optou por fazer "para preservar o seu estatuto". Ainda assim, os estudantes terão que pagar as propinas relativas ao mês em que frequentaram as aulas.
A exclusão destes estudantes ocorre três meses depois de 2 alunos chineses da mesma universidade terem sido assassinados, e alegações que um deles teria falsificado o seu diploma para conseguir um lugar em Newcastle.
Rede
Informações avançadas pela própria universidade, frisam que muitos dos estudantes agora excluídos aparentam ter sido vitimas de um esquema montado por "falsos agentes", aos quais os alunos terão pago para que ficassem encarregues de tratar de todos os documentos necessários para as candidaturas à universidade.
Em Agosto, uma investigação do "The Jornal" que se seguiu à morte dos dois jovens chineses, revelou que uma das vitimas tinha afirmado, num fórum online em mandarim, conseguir disponibilizar diplomas de universidades inglesas falsificados.
O uso de agentes para auxiliar os estudantes nos processos de candidatura é uma prática comum em alguns países, como a China, e a Universidade de Newcastle admite que a maioria dos agentes age de acordo com a lei. Contudo, os recentes problemas com agentes falsos levaram a instituição a anunciar mudanças nos processos de admissão de candidaturas, sendo que uma delas deverá passar pela publicação, na página oficial da universidade, de uma lista contendo o nome dos agentes que estão licenciados.
A Universidade de Newcastle conta actualmente com perto de 18.400 alunos, dos quais cerca de 2300 são estrangeiros. Todos os meses a instituição recebe uma média de 1.000 pedidos com origem fora de Inglaterra.