"Quem joga não vai deixar de jogar”
O Governo não vai permitir que “nenhum casino feche as portas”, assegurou ontem Edmund Ho, mas também não vai, por enquanto, apresentar medidas de apoio às seis concessionárias da principal indústria de Macau. Nem os mais recentes desenvolvimentos da Las Vegas Sands assustam o Chefe do Executivo.
Questionado sobre a possibilidade de a empresa de Sheldon Adelson encontrar no Governo da RAEM o apoio que parece estar a necessitar, Ho foi taxativo: “Neste momento, não estamos a ponderar essa possibilidade”. Em caso de crise, as autoridades comprometem-se a tentar evitar que haja algum casino a encerrar a sua actividade. A Sands anunciou que vai suspender os seus investimentos no COTAI. Ho recordou que há outras empresas com planos em curso.
As Linhas de Acção Governativa para 2009 não são generosas para com o sector do jogo, que não irá beneficiar de qualquer nova medida fiscal. O Governo tem consciência de que as receitas vão diminuir mas isso não representa um drama. A previsão de Ho aponta para uma média mensal de sete mil milhões. São receitas “mais do que suficientes”, frisou.
Também não faz parte dos planos do Governo iniciar negociações com Pequim para uma nova política de atribuição de vistos individuais para os turistas oriundos de Guangdong. Caso se constate que há essa necessidade, explicou, a hipótese poderá ser colocada em cima da mesa, mas o mais provável é que seja com outras províncias da China.
“Quem joga não vai deixar de jogar em tempos de crise. Deixa de comer ou de fazer outras compras mas não deixa de jogar”, constatou Edmund Ho. Daí as atenções do Governo estarem viradas para as pequenas e médias empresas. E para os trabalhadores locais – o Chefe do Executivo voltou a garantir que a mão-de-obra local não será preterida pela importada.
I.C.
O Governo não vai permitir que “nenhum casino feche as portas”, assegurou ontem Edmund Ho, mas também não vai, por enquanto, apresentar medidas de apoio às seis concessionárias da principal indústria de Macau. Nem os mais recentes desenvolvimentos da Las Vegas Sands assustam o Chefe do Executivo.
Questionado sobre a possibilidade de a empresa de Sheldon Adelson encontrar no Governo da RAEM o apoio que parece estar a necessitar, Ho foi taxativo: “Neste momento, não estamos a ponderar essa possibilidade”. Em caso de crise, as autoridades comprometem-se a tentar evitar que haja algum casino a encerrar a sua actividade. A Sands anunciou que vai suspender os seus investimentos no COTAI. Ho recordou que há outras empresas com planos em curso.
As Linhas de Acção Governativa para 2009 não são generosas para com o sector do jogo, que não irá beneficiar de qualquer nova medida fiscal. O Governo tem consciência de que as receitas vão diminuir mas isso não representa um drama. A previsão de Ho aponta para uma média mensal de sete mil milhões. São receitas “mais do que suficientes”, frisou.
Também não faz parte dos planos do Governo iniciar negociações com Pequim para uma nova política de atribuição de vistos individuais para os turistas oriundos de Guangdong. Caso se constate que há essa necessidade, explicou, a hipótese poderá ser colocada em cima da mesa, mas o mais provável é que seja com outras províncias da China.
“Quem joga não vai deixar de jogar em tempos de crise. Deixa de comer ou de fazer outras compras mas não deixa de jogar”, constatou Edmund Ho. Daí as atenções do Governo estarem viradas para as pequenas e médias empresas. E para os trabalhadores locais – o Chefe do Executivo voltou a garantir que a mão-de-obra local não será preterida pela importada.
I.C.