A solução da China para a crise de todos
O Presidente chinês apelou à comunidade internacional para a necessidade de um esforço conjunto de modo a que seja possível ultrapassar as dificuldades geradas pela crise financeira global, durante a reunião do G20, onde a situação da economia mundial foi debatida, este fim de semana.
Hu Jintao pediu no passado sábado à comunidade internacional que tome todos os passos necessários para recuperar a confiança do mercado e evitar que a crise financeira se desenvolva e alastre ainda mais.
“A crise financeira começou por afectar algumas partes do mundo mas tem já efeitos globais, dos países desenvolvidos aos mercados emergentes, e do sector financeiro à economia real”, disse o Presidente chinês, que está desde sexta-feira em Washington para a reunião do G20.
“Para se lidar efectivamente com esta crise, todos os países devem reforçar a confiança e intensificar a coordenação e cooperação”, sublinhou Hu, que deixou um recado aos países desenvolvidos. “Devem assumir as suas responsabilidades e obrigações, bem como implementar políticas macroeconómicas adequadas para a estabilidade e crescimento da economia doméstica e internacional. Devem também tomar medidas no sentido de estabilizarem não só os seus mercados financeiros como o internacional, salvaguardado os interesses dos investidores.”
Enquanto não se fazem sentir as consequências dessas medidas, entende o Presidente chinês que “devemos todos aumentar a coordenação das políticas macroeconómicas, expandir a partilha de informações económicas e financeiras, e aprofundar a cooperação na regulação financeira internacional, de modo a que se criem as condições necessárias para a estabilidade dos mercados domésticos e internacional.”
Para Hu Jintao, convém ainda que a comunidade internacional retire lições da crise financeira actual – algo que deve ser feito através de uma análise aprofundada ao sistema e de consultas aos accionistas -, para que se possa levar a cabo a reforma necessária do sistema financeiro internacional.
“A reforma deve ter como objectivo estabelecer uma nova ordem que seja justa e que permita a construção de uma ambiente que leve ao desenvolvimento global”, acrescentou. Segundo a Agência Xinhua, que dá conta da intervenção do Presidente chinês, esta reforma deverá ser conduzida de forma abrangente, equilibrada e orientada para a obtenção de resultados.
“Uma reforma abrangente é aquela que é concebida em termos gerais e inclui medidas para melhorar não só o sistema financeiro internacional, o sistema monetário e as instituições financeiras, mas também as regras e os procedimentos internacionais”, sublinhou. Quanto à noção de equilíbrio aplicada à reforma, o chefe de Estado frisou que se trata de “uma que seja baseada em considerações globais e que procure soluções justas para os interesses de todas as partes”.
Ainda sobre esta reforma, Hu defendeu que deverá ser feita de forma faseada, começando pelos assuntos mais fáceis, e que permita atingir os objectivos finais através de esforços com suficiente sustentação. “Uma reforma orientada para os resultados é aquela que enfatiza resultados práticos. Todas as medidas da reforma devem contribuir para a estabilidade financeira internacional e para o crescimento económico global, bem como para o bem-estar das pessoas em todos os países”, vincou.
Tendo em conta toda estas considerações, Hu Jintao apresentou uma lista de quatro prioridades para a reforma do sistema financeiro internacional: aumentar a cooperação mundial na regulação do mercado; proceder a alterações nas instituições financeiras internacionais; encorajar a cooperação financeira regional; e melhorar o sistema internacional de câmbios.
O Presidente chinês apelou à comunidade internacional para a necessidade de um esforço conjunto de modo a que seja possível ultrapassar as dificuldades geradas pela crise financeira global, durante a reunião do G20, onde a situação da economia mundial foi debatida, este fim de semana.
Hu Jintao pediu no passado sábado à comunidade internacional que tome todos os passos necessários para recuperar a confiança do mercado e evitar que a crise financeira se desenvolva e alastre ainda mais.
“A crise financeira começou por afectar algumas partes do mundo mas tem já efeitos globais, dos países desenvolvidos aos mercados emergentes, e do sector financeiro à economia real”, disse o Presidente chinês, que está desde sexta-feira em Washington para a reunião do G20.
“Para se lidar efectivamente com esta crise, todos os países devem reforçar a confiança e intensificar a coordenação e cooperação”, sublinhou Hu, que deixou um recado aos países desenvolvidos. “Devem assumir as suas responsabilidades e obrigações, bem como implementar políticas macroeconómicas adequadas para a estabilidade e crescimento da economia doméstica e internacional. Devem também tomar medidas no sentido de estabilizarem não só os seus mercados financeiros como o internacional, salvaguardado os interesses dos investidores.”
Enquanto não se fazem sentir as consequências dessas medidas, entende o Presidente chinês que “devemos todos aumentar a coordenação das políticas macroeconómicas, expandir a partilha de informações económicas e financeiras, e aprofundar a cooperação na regulação financeira internacional, de modo a que se criem as condições necessárias para a estabilidade dos mercados domésticos e internacional.”
Para Hu Jintao, convém ainda que a comunidade internacional retire lições da crise financeira actual – algo que deve ser feito através de uma análise aprofundada ao sistema e de consultas aos accionistas -, para que se possa levar a cabo a reforma necessária do sistema financeiro internacional.
“A reforma deve ter como objectivo estabelecer uma nova ordem que seja justa e que permita a construção de uma ambiente que leve ao desenvolvimento global”, acrescentou. Segundo a Agência Xinhua, que dá conta da intervenção do Presidente chinês, esta reforma deverá ser conduzida de forma abrangente, equilibrada e orientada para a obtenção de resultados.
“Uma reforma abrangente é aquela que é concebida em termos gerais e inclui medidas para melhorar não só o sistema financeiro internacional, o sistema monetário e as instituições financeiras, mas também as regras e os procedimentos internacionais”, sublinhou. Quanto à noção de equilíbrio aplicada à reforma, o chefe de Estado frisou que se trata de “uma que seja baseada em considerações globais e que procure soluções justas para os interesses de todas as partes”.
Ainda sobre esta reforma, Hu defendeu que deverá ser feita de forma faseada, começando pelos assuntos mais fáceis, e que permita atingir os objectivos finais através de esforços com suficiente sustentação. “Uma reforma orientada para os resultados é aquela que enfatiza resultados práticos. Todas as medidas da reforma devem contribuir para a estabilidade financeira internacional e para o crescimento económico global, bem como para o bem-estar das pessoas em todos os países”, vincou.
Tendo em conta toda estas considerações, Hu Jintao apresentou uma lista de quatro prioridades para a reforma do sistema financeiro internacional: aumentar a cooperação mundial na regulação do mercado; proceder a alterações nas instituições financeiras internacionais; encorajar a cooperação financeira regional; e melhorar o sistema internacional de câmbios.