Três meses de maior sossego
A criminalidade em Macau aumentou menos no terceiro trimestre deste ano, o que vem tornar menos negativos os números de 2008 na área da segurança. Ainda assim, assegura Cheong Kuok Va, as autoridades policiais da RAEM vão continuar a tomar medidas de combate às novas tendências da criminalidade.
Houve um “abrandamento significativo no aumento” da criminalidade geral em 2008. A conclusão foi feita por Cheong Kuoc Va, secretário para a Segurança. Em declarações preferidas na passada sexta-feira, o governante explicou que na primeira metade do ano registou-se um aumento de 11,3 por cento nos crimes cometidos, mas o somatório dos nove meses indica uma descida para os 6,4 por cento, o que revela “uma substancial diminuição” da actividade delituosa no terceiro trimestre.
No entanto, Cheong Kuok Va frisou que as Forças de Segurança de Macau vão continuar a tomar medidas e acções de combate “às novas tendências da criminalidade”, através de uma fiscalização mais apertada, e “reforçar a recolha de informações”, a fim de melhorar a definição de estratégias de prevenção e repressão para elevar o grau de segurança do território.
Ao fazer o balanço da criminalidade, o secretário referiu que se registaram, no período de Janeiro a Setembro deste ano, 10.158 ocorrências, o que significa um aumento de 6,4 por cento em relação ao período homólogo de 2007.
Em comparação com o ano passado, verificaram-se mais 614 delitos gerais, um número que se deve, sobretudo, aos furtos por arrombamento e utilização de chaves falsas em estabelecimentos comerciais, crimes em que se verificou um aumento de 350 por cento. Para as estatísticas contribuem também os crimes de fogo posto e de tráfico de droga, com subidas na ordem dos 95,8 por cento e 73,6 por cento, respectivamente.
As boas notícias dizem respeito aos crimes de falsificação de documento e passagem de moeda falsa – houve uma redução de 43,2 por cento e 45,5 por cento, respectivamente, acrescentou Cheong. Os crimes contra a pessoa diminuíram também: foram registados 1988 delitos, o que representa uma descida de 4,1 por cento em relação a 2007.
Já os crimes de ofensa simples à integridade física registaram um aumento de nove casos (1454), sendo que os crimes de ofensa grave baixaram, com menos dez delitos do que no ano passado.
O secretário adiantou que no grupo de crimes contra o património contaram-se 5590 delitos, número que representa um aumento de 12,1 por cento (mais 603 casos) em relação a igual período do ano passado. Na categoria de furtos, verificaram-se 3595 delitos.
O grupo de crimes contra a vida em sociedade registou 727 ocorrências delituosas, o que revela uma diminuição de 34,7 por cento em relação aos terceiro trimestre de 2007.
No capítulo dos crimes contra o território, ocorreram 649 delitos. Houve uma ligeira subida de 0,9 por cento, com destaque para os casos de desobediência.
O grupo de crimes não classificados compreendeu 1204 delitos, o que representa um aumento de 65,6 por cento em relação a 2007. Neste âmbito, os mais significativos foram os 533 casos de aliciamento, auxílio, acolhimento e emprego de imigrantes ilegais/ turistas, com um aumento de 6,8 por cento. “Nos crimes de tráfico de droga e de consumo de droga verificaram-se aumentos de 73,6 – mais 39 casos - e de 28,6 por cento, com mais 36 casos”, afirmou.
Cheong Kuoc Va explicou que a criminalidade violenta no período em análise contou com mais 628 crimes violentos, o equivalente a um aumento de 14,6 por cento em relação ao período homólogo de 2007. Os crimes de roubo e de extorsão, com aumentos de 16,8 por cento e de 10 por cento, respectivamente, são os mais preocupantes.
Quanto à delinquência juvenil, as autoridades registaram 123 ocorrências protagonizadas por menores, o que representa uma redução de 15,8 por cento, envolvendo um total de 198 menores.
O governante avançou com outros números: nos primeiros nove meses deste ano, foram detidos e presentes ao Ministério Público 3061 suspeitos, o que equivale a um aumento em 13,8 por cento em relação ao mesmo período de 2007.
O secretário revelou que 70.523 pessoas encontravam-se em situação de imigração ilegal. Deste grupo, 933 indivíduos foram recambiados para a China Continental, por terem entrado ilegalmente em Macau; 3199 tiveram o mesmo destino por terem excedido a autorização de permanência no território.
A criminalidade em Macau aumentou menos no terceiro trimestre deste ano, o que vem tornar menos negativos os números de 2008 na área da segurança. Ainda assim, assegura Cheong Kuok Va, as autoridades policiais da RAEM vão continuar a tomar medidas de combate às novas tendências da criminalidade.
Houve um “abrandamento significativo no aumento” da criminalidade geral em 2008. A conclusão foi feita por Cheong Kuoc Va, secretário para a Segurança. Em declarações preferidas na passada sexta-feira, o governante explicou que na primeira metade do ano registou-se um aumento de 11,3 por cento nos crimes cometidos, mas o somatório dos nove meses indica uma descida para os 6,4 por cento, o que revela “uma substancial diminuição” da actividade delituosa no terceiro trimestre.
No entanto, Cheong Kuok Va frisou que as Forças de Segurança de Macau vão continuar a tomar medidas e acções de combate “às novas tendências da criminalidade”, através de uma fiscalização mais apertada, e “reforçar a recolha de informações”, a fim de melhorar a definição de estratégias de prevenção e repressão para elevar o grau de segurança do território.
Ao fazer o balanço da criminalidade, o secretário referiu que se registaram, no período de Janeiro a Setembro deste ano, 10.158 ocorrências, o que significa um aumento de 6,4 por cento em relação ao período homólogo de 2007.
Em comparação com o ano passado, verificaram-se mais 614 delitos gerais, um número que se deve, sobretudo, aos furtos por arrombamento e utilização de chaves falsas em estabelecimentos comerciais, crimes em que se verificou um aumento de 350 por cento. Para as estatísticas contribuem também os crimes de fogo posto e de tráfico de droga, com subidas na ordem dos 95,8 por cento e 73,6 por cento, respectivamente.
As boas notícias dizem respeito aos crimes de falsificação de documento e passagem de moeda falsa – houve uma redução de 43,2 por cento e 45,5 por cento, respectivamente, acrescentou Cheong. Os crimes contra a pessoa diminuíram também: foram registados 1988 delitos, o que representa uma descida de 4,1 por cento em relação a 2007.
Já os crimes de ofensa simples à integridade física registaram um aumento de nove casos (1454), sendo que os crimes de ofensa grave baixaram, com menos dez delitos do que no ano passado.
O secretário adiantou que no grupo de crimes contra o património contaram-se 5590 delitos, número que representa um aumento de 12,1 por cento (mais 603 casos) em relação a igual período do ano passado. Na categoria de furtos, verificaram-se 3595 delitos.
O grupo de crimes contra a vida em sociedade registou 727 ocorrências delituosas, o que revela uma diminuição de 34,7 por cento em relação aos terceiro trimestre de 2007.
No capítulo dos crimes contra o território, ocorreram 649 delitos. Houve uma ligeira subida de 0,9 por cento, com destaque para os casos de desobediência.
O grupo de crimes não classificados compreendeu 1204 delitos, o que representa um aumento de 65,6 por cento em relação a 2007. Neste âmbito, os mais significativos foram os 533 casos de aliciamento, auxílio, acolhimento e emprego de imigrantes ilegais/ turistas, com um aumento de 6,8 por cento. “Nos crimes de tráfico de droga e de consumo de droga verificaram-se aumentos de 73,6 – mais 39 casos - e de 28,6 por cento, com mais 36 casos”, afirmou.
Cheong Kuoc Va explicou que a criminalidade violenta no período em análise contou com mais 628 crimes violentos, o equivalente a um aumento de 14,6 por cento em relação ao período homólogo de 2007. Os crimes de roubo e de extorsão, com aumentos de 16,8 por cento e de 10 por cento, respectivamente, são os mais preocupantes.
Quanto à delinquência juvenil, as autoridades registaram 123 ocorrências protagonizadas por menores, o que representa uma redução de 15,8 por cento, envolvendo um total de 198 menores.
O governante avançou com outros números: nos primeiros nove meses deste ano, foram detidos e presentes ao Ministério Público 3061 suspeitos, o que equivale a um aumento em 13,8 por cento em relação ao mesmo período de 2007.
O secretário revelou que 70.523 pessoas encontravam-se em situação de imigração ilegal. Deste grupo, 933 indivíduos foram recambiados para a China Continental, por terem entrado ilegalmente em Macau; 3199 tiveram o mesmo destino por terem excedido a autorização de permanência no território.