Livraria Portuguesa não vai fechar
O Instituto Português do Oriente vai manter "a sua acção tutelar sobre a actividade da Livraria Portuguesa" e nega que esteja a tentar encontrar compradores para o espólio da livraria, refere o director interino da instituição, Rui Rocha, numa carta enviada aos jornais de Macau.
"A mudança de instalações da Livraria Portuguesa é uma hipótese que vem sendo estudada com particular cuidado pelos Associados, não desde a passada semana mas desde Janeiro do corrente ano. Porém, tal mudança não significa, nem pode significar, uma menorização da missão para a qual a Livraria Portuguesa foi criada, ou a sua deslocalização para espaço menos nobre da cidade, por razões óbvias", acrescenta Rui Rocha.
Este esclarecimento surge depois de a Rádio Macau ter noticiado, na semana passada, que as actuais instalações da Livraria Portuguesa estavam à venda e que o IPOR estaria também a tentar encontrar compradores para o espólio da mesma livraria.
Recorde-se que, embora as actuais instalações onde funciona a livraria sejam propriedade do IPOR, a exploração do estabelecimento está entregue, há vários anos, a uma empresa privada, dirigida por Aloísio da Fonseca, ex-presidente daquele instituto. Prejuízos acumulados foi uma das justificações que Rui Rocha adiantou, para a concessão da exploração, salientando que a empresa concessionária não paga renda pelo espaço, nem partilha eventuais lucros.
Na nota enviada aos jornais, o director interino do IPOR considera ainda que a referência da Rádio Macau à venda do espólio da livraria é "uma notícia sem qualquer fundamento" e reafirma a intenção daquele instituto em manter a ligação à Livraria Portuguesa, acrescentando que "nenhum Associado do IPOR afirmou, em qualquer momento que fosse, que tal actividade iria deixar de constar das preocupações ou dos Planos de Actividades do IPOR."
A hipótese do encerramento da livraria foi recebida com desagrado, na comunidade portuguesa, com associações como a Casa de Portugal em Macau e a APIM a manifestarem a sua disponibilidade para colaborarem numa solução que garantisse a viabilização da livraria, num local central e acessível.
O Instituto Português do Oriente vai manter "a sua acção tutelar sobre a actividade da Livraria Portuguesa" e nega que esteja a tentar encontrar compradores para o espólio da livraria, refere o director interino da instituição, Rui Rocha, numa carta enviada aos jornais de Macau.
"A mudança de instalações da Livraria Portuguesa é uma hipótese que vem sendo estudada com particular cuidado pelos Associados, não desde a passada semana mas desde Janeiro do corrente ano. Porém, tal mudança não significa, nem pode significar, uma menorização da missão para a qual a Livraria Portuguesa foi criada, ou a sua deslocalização para espaço menos nobre da cidade, por razões óbvias", acrescenta Rui Rocha.
Este esclarecimento surge depois de a Rádio Macau ter noticiado, na semana passada, que as actuais instalações da Livraria Portuguesa estavam à venda e que o IPOR estaria também a tentar encontrar compradores para o espólio da mesma livraria.
Recorde-se que, embora as actuais instalações onde funciona a livraria sejam propriedade do IPOR, a exploração do estabelecimento está entregue, há vários anos, a uma empresa privada, dirigida por Aloísio da Fonseca, ex-presidente daquele instituto. Prejuízos acumulados foi uma das justificações que Rui Rocha adiantou, para a concessão da exploração, salientando que a empresa concessionária não paga renda pelo espaço, nem partilha eventuais lucros.
Na nota enviada aos jornais, o director interino do IPOR considera ainda que a referência da Rádio Macau à venda do espólio da livraria é "uma notícia sem qualquer fundamento" e reafirma a intenção daquele instituto em manter a ligação à Livraria Portuguesa, acrescentando que "nenhum Associado do IPOR afirmou, em qualquer momento que fosse, que tal actividade iria deixar de constar das preocupações ou dos Planos de Actividades do IPOR."
A hipótese do encerramento da livraria foi recebida com desagrado, na comunidade portuguesa, com associações como a Casa de Portugal em Macau e a APIM a manifestarem a sua disponibilidade para colaborarem numa solução que garantisse a viabilização da livraria, num local central e acessível.