O outro lado da noite
Os números do Consulado Geral da Rússia em Hong Kong apontam para, pelo menos, 100 russos a residir no território, sendo que a maioria está a trabalhar na indústria do entretenimento. “Trabalham em hotéis ou em clubes nocturnos, são bailarinos, músicos, pintores, professores de música e empresários”, afirma fonte oficial que prefere não ser identificada.
Todos eles vêm em busca de “um salário maior” e de melhores condições de vida, sendo a maioria proveniente da parte Leste da Rússia. E talvez não arrisquem a sua sorte no Continente, por “ainda ser bastante fechado aos estrangeiros”, declara também. Ao invés, tendo sido uma antiga colónia portuguesa, o território é um local que se torna apelativo, até por ser mais fácil a comunicação, já que o inglês ainda é bastante ouvido.
Quando entram no território, já têm um contrato com uma determinada empresa, não tendo, por isso, “grande dificuldade” em obter autorização para permanecer em Macau.
Além disso, há registo de alguns casos de cidadãs russas que acabam por se casar “com estrangeiros, não trabalham e apenas tomam conta dos filhos”. Mas, defende, “não creio que, na maioria, se tratem de casamentos de conveniência”.
Barradas na fronteira
O Consulado alerta, contudo, para uma situação que tem vindo a causar alguma ansiedade. Recentemente, várias mulheres que apresentam uma série de características, como o facto de “serem solteiras, atraentes e jovens”, têm sido impedidas de passar a fronteira de Macau. Algo que preocupa o Consulado, já que, apesar de haver registo de algumas mulheres estarem a trabalhar em Macau, sem qualquer autorização, “não há razão para achar que todas as russas farão o mesmo”.
Quanto ao registo de casos de prostituição, o Consulado não tem qualquer informação sobre este assunto. “Segundo os nossos dados, os cidadãos registados [no Consulado] têm um emprego normal, não sabemos o que fazem depois do horário de trabalho”, diz.
L.L.
Os números do Consulado Geral da Rússia em Hong Kong apontam para, pelo menos, 100 russos a residir no território, sendo que a maioria está a trabalhar na indústria do entretenimento. “Trabalham em hotéis ou em clubes nocturnos, são bailarinos, músicos, pintores, professores de música e empresários”, afirma fonte oficial que prefere não ser identificada.
Todos eles vêm em busca de “um salário maior” e de melhores condições de vida, sendo a maioria proveniente da parte Leste da Rússia. E talvez não arrisquem a sua sorte no Continente, por “ainda ser bastante fechado aos estrangeiros”, declara também. Ao invés, tendo sido uma antiga colónia portuguesa, o território é um local que se torna apelativo, até por ser mais fácil a comunicação, já que o inglês ainda é bastante ouvido.
Quando entram no território, já têm um contrato com uma determinada empresa, não tendo, por isso, “grande dificuldade” em obter autorização para permanecer em Macau.
Além disso, há registo de alguns casos de cidadãs russas que acabam por se casar “com estrangeiros, não trabalham e apenas tomam conta dos filhos”. Mas, defende, “não creio que, na maioria, se tratem de casamentos de conveniência”.
Barradas na fronteira
O Consulado alerta, contudo, para uma situação que tem vindo a causar alguma ansiedade. Recentemente, várias mulheres que apresentam uma série de características, como o facto de “serem solteiras, atraentes e jovens”, têm sido impedidas de passar a fronteira de Macau. Algo que preocupa o Consulado, já que, apesar de haver registo de algumas mulheres estarem a trabalhar em Macau, sem qualquer autorização, “não há razão para achar que todas as russas farão o mesmo”.
Quanto ao registo de casos de prostituição, o Consulado não tem qualquer informação sobre este assunto. “Segundo os nossos dados, os cidadãos registados [no Consulado] têm um emprego normal, não sabemos o que fazem depois do horário de trabalho”, diz.
L.L.