Coreia do Norte fecha fronteira
A Coreia do Norte anunciou ontem que vai fechar a fronteira com a Coreia do Sul a partir do mês que vem, acusando Seul de levar a confrontação entre os dois países para "além do nível de perigo". Segundo a Agência Central de Notícias da Coreia (KCNA), o regime comunista anunciou medidas para "restringir rigorosamente e eliminar todas as travessias em terra firme" a partir de 1º de Dezembro, sem deixar claro se irá apenas limitar ou proibir inteiramente a passagem de um país para o outro.
A decisão foi tomada depois do que Pyongyang classificou como "confrontação irresponsável" por parte da Coreia do Sul. "As autoridades da Coreia do Sul não devem nunca esquecer-se de que as actuais relações entre as duas Coreias estão em numa encruzilhada e podem ser cortadas". Segundo a BBC, responsáveis governamentais da Coreia do Sul afirmaram que vão verificar o anúncio de ontem, depois de meses de relações frias entre os dois países.
O fecho da fronteira pode comprometer as operações da zona industrial de Kaesong, administrada pelos dois países e situada no lado norte da fronteira. Cerca de 30 mil norte-coreanos trabalham para companhias sul-coreanas no complexo industrial.
As relações entre os dois países estão tensas desde Fevereiro, quando o presidente conservador Lee Myung-bak tomou posse, em Seul, prometendo ser mais duro com o programa nuclear de Pyongyang. No mês passado, a Coreia do Norte ameaçou atacar a Coreia do Sul caso o país não impedisse que activistas enviassem panfletos com propaganda fixados em balões de hélio, através da fronteira. O aumento das tensões coincide com especulações de que o líder norte-coreano, Kim Jong-il, teria sofrido um sério derrame, o que é negado por Pyongyang.
A Coreia do Norte anunciou ontem que vai fechar a fronteira com a Coreia do Sul a partir do mês que vem, acusando Seul de levar a confrontação entre os dois países para "além do nível de perigo". Segundo a Agência Central de Notícias da Coreia (KCNA), o regime comunista anunciou medidas para "restringir rigorosamente e eliminar todas as travessias em terra firme" a partir de 1º de Dezembro, sem deixar claro se irá apenas limitar ou proibir inteiramente a passagem de um país para o outro.
A decisão foi tomada depois do que Pyongyang classificou como "confrontação irresponsável" por parte da Coreia do Sul. "As autoridades da Coreia do Sul não devem nunca esquecer-se de que as actuais relações entre as duas Coreias estão em numa encruzilhada e podem ser cortadas". Segundo a BBC, responsáveis governamentais da Coreia do Sul afirmaram que vão verificar o anúncio de ontem, depois de meses de relações frias entre os dois países.
O fecho da fronteira pode comprometer as operações da zona industrial de Kaesong, administrada pelos dois países e situada no lado norte da fronteira. Cerca de 30 mil norte-coreanos trabalham para companhias sul-coreanas no complexo industrial.
As relações entre os dois países estão tensas desde Fevereiro, quando o presidente conservador Lee Myung-bak tomou posse, em Seul, prometendo ser mais duro com o programa nuclear de Pyongyang. No mês passado, a Coreia do Norte ameaçou atacar a Coreia do Sul caso o país não impedisse que activistas enviassem panfletos com propaganda fixados em balões de hélio, através da fronteira. O aumento das tensões coincide com especulações de que o líder norte-coreano, Kim Jong-il, teria sofrido um sério derrame, o que é negado por Pyongyang.